A.M. B-119.04.pc

Cotas anteriores/Outras cotas : 
B.Maço CXIX-4
B.Maço CXXXIV-2
B.Maço CXXVIII-2
Núcleo: 
B
Folha de rosto/Incipit textual: 
Basso / Matinas da Conceição / Do Sr. Marcos Portugal
Título normalizado: 
Matinas da Conceição
Autoria da música: 
Marcos Portugal
Autoria da música normalizada: 
Autoria do texto normalizada: 
Língua do texto: 
Latim
Tipo de documento: 
Parte(s) cava(s)
Subcategoria de documento: 
Apógrafo
Tipo de fonte: 
Manuscrita
CDU: 
783
Assunto: 
Música sacra
Copistas: 
Século(s): 
XIX
Dimensões - Alt x Larg (cm): 
22,5 x 30,2 ou menor; 30 x 22,1 ou menor
Material: 
Papel
Foliação/Paginação: 
58 + 26 + 10 pp.
Descrição das Marcas de Água: 
escudo<trompa>/GM:ALMASSO (var.1) (10 / 257,5-258 / 10,5-11,5) [MarP 185/Tipo16]
escudo<trompa>/GM:ALMASSO (var.2) (10 / 188,5 / 9,5-10) [MarP 186/Tipo14]
sem m.a. (10 / 178-178,5 / 7-7,5)
Categoria: 
Polifonia
Ocasião litúrgica: 
Matinas
Conteúdo: 
Matinas da Conceição (8 Responsórios): I Noturno: Hodie concepta est (resp. 1), Beatissimae virginis Mariae, conceptionem (resp.2), Gloriosae virginis, Mariae ortum (resp.3); II Noturno: Conceptio gloriosae virginis, Mariae (resp. 4), Cum jucunditate conceptionem, beatae Mariae (resp. 5), Conceptio tua Dei genitrix, virgo Dei (resp. 6); III Noturno: Beatam me dicent, omnes generationes (resp. 7); Felix namque es, sacra virgo Maria (resp. 8)
Vozes e instrumentação: 
S, S, A, A, A, T, B, SATB conc., vl 1, vl 2, vla, b, fl 1, fl 2, ob 1, ob 2, corne inglês, cl 1, cl 2, tr 1, tr 2, cor 1, cor 2, fag 1, fag 2, timp
Partes cavas: 
A [só resp. 7 e 8], cor 1/2 [só 1º nocturno], b [conj. inc.]
Tipo de notação musical: 
Moderna
Género: 
Matinas
Modo/Tonalidade: 
Dó M
Comentários/Notas Gerais: 
Juntamente com MarP 01.09 Missa Mi b M, e MarP 04.08 Te Deum Ré M, foi uma das mais paradigmáticas obras do século XIX português. Manteve-se em repertório até ao início do século XX e, embora todos os espécimes conhecidos se encontrem em Portugal, no Brasil existem vestígios da obra em BR-Rem, na forma de 3 entradas no 1º Vol. do Livro de Registo do Instituto Nacional de Música datadas de 17 de Agosto de 1893. A proveniência foi a Fazenda de Santa Cruz, o que indica que terá sido cantada naquela residência Real. O inusitado número de variantes corresponde à adaptação de letras utilizadas nas várias festas marianas do calendário litúrgico e à festa do Comum dos Confessores (V7.6). É provável que a aprovação do dogma da Imaculada Conceição da Virgem Santíssima – a 8 de Dezembro de 1854 através da Bula de Pio IX Ineffabilis Deus – tenha contribuído para uma ainda maior disseminação e para o incremento da sua popularidade. É, pelo menos, o que se pode inferir da Carta Pastoral (de 4 de Abril de 1855) enviada ao Clero e fiéis pelo Cardeal Arcebispo Primaz, recomendando a celebração de um solene Te Deum em acção de graças por tão assinalado benefício. O novo ofício viria depois a ser promulgado por Pio IX a 25 de Dezembro de 1863, originando as versões 10, 11, 13 e 14, e a variante V1.2.
Referências: 
ALEGRIA, José Augusto - Biblioteca do Palácio Real de Vila Viçosa. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1989, pp. 90, 92, 95.
MARQUES, António Jorge - A obra religiosa de Marcos António Portugal (1762-1830): catálogo temático, crítica de fontes e de texto, proposta de cronologia. Lisboa: BNP/CESEM, 2012, pp. 513-28, 856-57, 995-1008.
Autoria da informação: 
António Jorge Marques, colab. Cláudia Véstia
Revisto por: 
Rodrigo Teodoro de Paula
Imagens: