Cotas anteriores/Outras cotas :
B.Maço CXIX-4
B.Maço CXXXIV-2
B.Maço CXXVIII-2
Folha de rosto/Incipit textual:
Basso / Matinas da Conceição / Do Sr. Marcos Portugal
Autoria do texto normalizada:
Subcategoria de documento:
Dimensões - Alt x Larg (cm):
22,5 x 30,2 ou menor; 30 x 22,1 ou menor
Descrição das Marcas de Água:
escudo<trompa>/GM:ALMASSO (var.1) (10 / 257,5-258 / 10,5-11,5) [MarP 185/Tipo16]
escudo<trompa>/GM:ALMASSO (var.2) (10 / 188,5 / 9,5-10) [MarP 186/Tipo14]
sem m.a. (10 / 178-178,5 / 7-7,5)
Comentários/Notas Gerais:
Juntamente com MarP 01.09 Missa Mi b M, e MarP 04.08 Te Deum Ré M, foi uma das mais paradigmáticas obras do século XIX português. Manteve-se em repertório até ao início do século XX e, embora todos os espécimes conhecidos se encontrem em Portugal, no Brasil existem vestígios da obra em BR-Rem, na forma de 3 entradas no 1º Vol. do Livro de Registo do Instituto Nacional de Música datadas de 17 de Agosto de 1893. A proveniência foi a Fazenda de Santa Cruz, o que indica que terá sido cantada naquela residência Real. O inusitado número de variantes corresponde à adaptação de letras utilizadas nas várias festas marianas do calendário litúrgico e à festa do Comum dos Confessores (V7.6). É provável que a aprovação do dogma da Imaculada Conceição da Virgem Santíssima – a 8 de Dezembro de 1854 através da Bula de Pio IX Ineffabilis Deus – tenha contribuído para uma ainda maior disseminação e para o incremento da sua popularidade. É, pelo menos, o que se pode inferir da Carta Pastoral (de 4 de Abril de 1855) enviada ao Clero e fiéis pelo Cardeal Arcebispo Primaz, recomendando a celebração de um solene Te Deum em acção de graças por tão assinalado benefício. O novo ofício viria depois a ser promulgado por Pio IX a 25 de Dezembro de 1863, originando as versões 10, 11, 13 e 14, e a variante V1.2.